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Vascaínos

  • Foto do escritor: Miguel Fernández
    Miguel Fernández
  • 5 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Outro dia fui a uma marmoraria na “Rua Bela” (sob o elevado da linha vermelha). Pegando pela Avenida Brasil passei do local e tive de retornar dando a volta a partir do campo de Sao Cristóvão, pela rua São Januário.

Hoje em dia não se presta mais atenção ao caminho e sim ao aplicativo de GPS de sua escolha. Há tempos não ia por ali ou não prestava atenção, não sei. Nesse dia resolvi guiar-me pela sinalização de transito e por minha memória.

Fiquei surpreso ao ver uma profusão de placas de trânsito indicando “Vasco da Gama”.

Chegando na marmoraria comentei que o acesso ao Vasco estava super-sinalizado. O pessoal da marmoraria me informou então que o bairro inteiro tinha passado a chamar-se Vasco da Gama!

Não era mais o “São Januário” da minha infância, da minha adolescência, de sempre (estou com 72 anos!).

Imediatamente entendi a urucubaca que vem perseguindo o time do Vasco e disse em voz alta: São Januário não foi consultado, não gostou e não nos ajuda mais, tá explicado! Após um minuto de silêncio geral na marmoraria soltamos um grito digno de “Quincas berro d’água”:

CCAARRAACCAA!!!!! É ISSO!!!!

Escrevo-lhes como sofrido torcedor do único time de relevo do Rio de Janeiro cuja sede não é na zona sul, para pedir que iniciemos imediatamente uma campanha para que se revogue a lei ou decreto ou o que tenha sido e se restabeleça o “vox Populi”: o bairro se chama São Januário. As placas de trânsito, o waze, o googlemaps, os orixás, São Sebastião, São Miguel, Moisés, Buda, Maomé, Marx, Engels, Lula, FHC, enfim, todos precisam ser avisados.

A sede do glorioso Clube de Regatas Vasco da Gama fica em São Januário e ponto final.

Quem inventou essa mudança não entende nada de mandinga de futebol ou é torcedor dos adversários travestido de cruzmaltino.

Ouvi dizer que foi o Eurico. Sempre achei ele um quintacoluna flamenguista infiltrado.

São Januário, volta logo. Te amamos!!!. Desculpa essas bobagens de alguns que não sabiam o que faziam.


Miguel Fernández, engenheiro, católico, carioca 2019maio29

 
 
 

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